Cartões postais ilustrados com grafite, lápis de cor, aquarela, guache e nanquim sobre papel e ilustraçāo digital.
Alguns dos modelos abaixo estão disponíveis também na Loja do Flor Café do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.
tamanho 14,8 x 10,5 cm
papel 300 a 350 grm
laminação fosca
para mais informações entre em contato!
Cartoline illustrate con grafite, matite colorate, acquarello, gouache e china su carta e illustrazione digitale.
dimensioni 14,8 x 10,5 cm
carta da 300 a 350 gr
laminazione opaca
Per maggiori informazioni contattateci!
Postcards illustrated with graphite, colored pencils, watercolor, gouache and India ink on paper and digital illustration.
size 14.8 x 10.5 cm
paper 300 to 350 grm
matte lamination
For more information contact us!
Cartões postais com poesias e frases de Fernando Pessoa, hai-kais e retratos
Cartoline con poesie e frasi di Fernando Pessoa, hai-kais e ritratti
Postcards with poems and phrases by Fernando Pessoa, hai-kais and portraits


“A criança que ri na rua, a música que vem no acaso, a tela absurda, a estátua nua, a bondade que não tem prazo – Tudo isso excede este rigor que o raciocínio dá a tudo, e tem qualquer cousa de amor, Ainda que o amor seja mudo.” . pronta entrega

“A criança que ri na rua, a música que vem no acaso, a tela absurda, a estátua nua, a bondade que não tem prazo – Tudo isso excede este rigor que o raciocínio dá a tudo, e tem qualquer cousa de amor, Ainda que o amor seja mudo.”

“A criança que ri na rua, a música que vem no acaso, a tela absurda, a estátua nua, a bondade que não tem prazo – Tudo isso excede este rigor que o raciocínio dá a tudo, e tem qualquer cousa de amor, Ainda que o amor seja mudo.” pronta entrega

“A criança que ri na rua, a música que vem no acaso, a tela absurda, a estátua nua, a bondade que não tem prazo – Tudo isso excede este rigor que o raciocínio dá a tudo, e tem qualquer cousa de amor, Ainda que o amor seja mudo.”

“A criança que ri na rua, a música que vem no acaso, a tela absurda, a estátua nua, a bondade que não tem prazo – Tudo isso excede este rigor que o raciocínio dá a tudo, e tem qualquer cousa de amor, Ainda que o amor seja mudo.”

“A criança que ri na rua, a música que vem no acaso, a tela absurda, a estátua nua, a bondade que não tem prazo – Tudo isso excede este rigor que o raciocínio dá a tudo, e tem qualquer cousa de amor, Ainda que o amor seja mudo.”

“A criança que ri na rua, a música que vem no acaso, a tela absurda, a estátua nua, a bondade que não tem prazo – Tudo isso excede este rigor que o raciocínio dá a tudo, e tem qualquer cousa de amor, Ainda que o amor seja mudo.” pronta entrega

“Tenho um relógio parado
Por onde sempre me guio.
O relógio é emprestado
E tem as horas a fio.”

“Toma lá, minha menina,
O ramalhete que fiz.
Cada flor é pequenina,
Mas tudo junto é feliz.”pronta entrega

“Se ontem à tua porta
Mais triste o vento passou –
Olha: levava um suspiro…
Bem sabes quem to mandou…”

“Por um púcaro de barro
Bebe-se a água mais fria.
Quem tem tristezas não dorme,
Vela para ter alegria.”

“Baila o trigo quando há vento
Baila porque o vento o toca
Também baila o pensamento
Quando o coração provoca.”pronta entrega

“Caiu no chão a laranja
E rolou pelo chão a fora.
Vamos apanhá-la juntos,
E o melhor é ser agora.”

“Fazes renda de manhã
E fazes renda ao serão.
Se não fazes senão renda,
Que fazes do coração?” pronta entrega

“Duas horas são passadas
Sem que te veja passar.
Que coisas mal combinadas
Que são amor e esperar!”

“Andorinha que vais alta,
Porque não me vens trazer
Qualquer coisa que me falta
E que te não sei dizer?” pronta entrega

“Levas chinelas que batem
No chão com o calcanhar.
Antes quero que me matem
Que ouvir esse som parar.”

“Levas uma rosa ao peito
E tens um andar que é teu…
Antes tivesses o jeito
De amar alguém, que sou eu.”

“Depois do dia vem a noite,
Depois da noite vem dia
E depois de ter saudades
Vêm as saudades que havia.”

“Entreguei-te o coração,
E que trato tu lhe deste!
É talvez por ’star estragado
Que ainda não mo devolveste…”

“Tens o leque desdobrado
Sem que estejas a abanar.
Amor que pensa e que pensa
Começa ou vai acabar.”

“Teus olhos tristes, parados,
Coisa nenhuma a fitar…
Ah meu amor, meu amor,
Se eu fora nenhum lugar!”

“Tens um livro que não lês,
Tens uma flor que desfolhas;
Tens um coração aos pés
E para ele não olhas.”

“Nunca dizes se gostaste
Daquilo que te calei.
Sei bem que o adivinhaste.
Mas o que pensaste não sei.”

“Tive uma flor para dar
A quem não ousei dizer
Que lhe queria falar,
E a flor teve que morrer.”

“Há verdades que se dizem
E outras que ninguém dirá.
Tenho uma coisa a dizer-te
Mas não sei onde ela está.” pronta entrega

“Todos os dias eu penso
Naquele gesto engraçado
Com que pegaste no lenço
Que estava esquecido ao lado.”

“Adivinhei o que pensas
Só por saber que não era
Qualquer das coisas imensas
Que a minh’alma sempre espera.”

“Leve sonho, vais no chão
A andares sem teres ser.
És como o meu coração
Que sente sem nada ter.”

“Tenho vontade de ver-te
Mas não sei como acertar.
Passeias onde não ando,
Andas sem eu te encontrar.” pronta entrega

“Maria, se eu te chamar,
Maria, vem cá dizer
Que não podes cá chegar
Assim consigo te ver.”

“ Quem lavra julga que lavra
Mas quem lavra é o que acontece…
Não me dás uma palavra
E a palavra não me esquece.”

“Tinhas um pente espanhol
No cabelo português,
Mas quando te olhava o sol,
Eras só quem Deus te fez.”

“Eu te pedi duas vezes
Duas vezes, bem o sei,
Que por fim me respondesses
Ao que não te perguntei.”

“Não digas mal de ninguém,
Que é de ti que dizes mal.
Quando dizes mal de alguém
Tudo no mundo é igual.”

“Dás nós na linha que cose
Para que pare no fim.
Por muito que eu pense e ouse,
Nunca dás nó para mim.” pronta entrega

“Não sei em que coisas pensas
Quando coses sossegada…
Talvez naquelas ofensas
Que fazes sem dizer nada.” pronta entrega

“O moinho de café
Mói grãos e faz deles pó.
O pó que minh’alma é
Moeu quem me deixa só.”

“Meu coração a bater
Parece estar-me a lembrar
Que, se um dia te esquecer,
Será por ele parar.”

“Quantas vezes a memória
Para fingir que inda é gente,
Nos conta uma grande história
Em que ninguém está presente.”

“Leve vem a onda leve
Que se estende a adormecer,
Breve vem a onda breve
Que nos ensina a esquecer.”

“Trazes os sapatos pretos
Cinzentos de tanto pó.
Feliz é quem tiver netos
De quem tu sejas avó!”

“Caiu no chão o novelo
E foi-se desenrolando.
Passas a mão no cabelo.
Não sei em que estás pensando.” pronta entrega

“O que sinto e o que penso
De ti é bem e é mal.
É como quando uma xícara
Tem o pires desigual.”

“Quando compões o cabelo
Com tua mão distraída
Fazer-me um grande novelo
No pensamento da vida.”

“Deixaste cair no chão
O embrulho das queijadas.
Riste disso – E porque não?
A vida é feita de nadas.”

“Meia volta, toda a volta,
Muitas voltas de dançar…
Quem tem sonhos por escolta
Não é capaz de parar.” pronta entrega

“Velha cadeira deixada
No canto da casa antiga
Quem dera ver lá sentada
Qualquer alma minha amiga.”

“Na praia de Monte Gordo
Meu amor, te conheci.
Por ter estado em Monte Gordo
É que assim emagreci.” pronta entrega

“À roda dos dedos juntos
Enrolaste a fita a rir.
Corações não são assuntos
E falar é não sentir.”

“Tenho uma pena que escreve
Aquilo que eu sempre sinta.
Se é mentira, escreve leve.
Se é verdade, não tem tinta.”

“Santo Antônio de Lisboa
Era um grande pregador,
Mas é por ser Santo Antônio
Que as moças lhe têm amor.”

“Eu tenho um colar de pérolas
Enfiado prá te dar:
As per’las são os meus beijos,
O fio é o meu penar.”

“Toda a noite ouvi no tanque
A pouca água a pingar.
Toda a noite ouvi na alma
Que não me podes amar.”

“Tem um doido na nossa voz
Ao falarmos, que prendemos:
É o mal-estar entre nós
Que vem de nos percebermos.”

“Tenho um livrinho onde escrevo
Quando me esqueço de ti.
É um livro de capa negra
Onde inda nada escrevi.”

“O vaso que dei aquém
Que não sabe quem lho deu
Há de ser posto à janela
Sem ninguém saber que é meu.”

“Saudades, só portugueses
Conseguem senti-las bem.
Porque têm essa palavra
Para dizer que as têm.”

“Vou trabalhando a peneira
E pensando assim assim.
Eu não nasci para freira.
Gosto que gostem de mim.”

“Duas horas te esperei.
Duas mais te esperaria.
Se gostas de mim não sei…
Algum dia há de ser dia…”

“Os alcatruzes da nora
Andam sempre a dar e dar,
É para dentro e p’ra fora
E não sabem acabar.”

“Aquela senhora velha
Que fala com tão bom modo
Parece ser uma abelha
Que nos diz: “não incomodo”.”

“As gaivotas tantas, tantas,
Voam no rio pró mar…
Também sem querer encantas,
Nem é preciso voar.”

“Todas as coisas que dizes
Afinal não são verdade.
Mas, se nos fazem felizes,
Isso é a felicidade.”

“Linda noite a desta lua.
Lindo luar o que está
A fazer sombra na rua.
Por onde ela não virá.”

“Ó pastora, ó pastorinha,
Que tens ovelhas e riso,
Teu riso ecoa no vale
E nada mais é preciso.”

“A tua janela é alta,
A tua casa branquinha.
Nada lhe sobra ou falta
Senão morares sozinha.”

“Ribeirinho, ribeirinho,
Que vais a correr ao léu
Tu vais a correr sozinho,
Ribeirinho, como eu.”

“Cantigas de portugueses
São como barcos no mar –
Vão de uma alma para outra
Com riscos de naufragar.” pronta entrega

“Nuvem alta, nuvem alta,
Porque é que tão alta vais?
Se tens o amor que me falta,
Desce um pouco, desce mais!” pronta entrega

“Onda que vens e que vais
Mar que vais e depois vens,
Já não sei se tu me atrais,
E, se me atrais, se me tens.” pronta entrega

“Água que passa e canta
É água que faz dormir…
Sonhar é coisa que encanta.
Pensar é já não sentir.”

“A pequena lagarta vê passar / o outono sem pressa / de se tornar borboleta” Bashô

“Acabou-se o óleo na lamparina – / mas…eis a lua / que entra pela janela” Bashô

“As rosas-do-campo / têm uma força que dobra / todas as cabeças” Issa

” Em flor a ameixeira / e na janela a silhueta / esbelta do gato” Issa

“A Lua no escuro / é um pequeno risco branco / acima do mar” Shiki

“No casarão velho / com seus cinco pés de altura / desabrocha o íris” Shiki

“De cinco a seis vezes / no biombo de bambu / misturam-se as cores” Ransetsu

“De um lado e do outro / da cara do gato vão / crescendo os bigodes” Raizan . pronta entrega

“De um lado e do outro / da cara do gato vão / crescendo os bigodes” Raizan

“De um lado e do outro / da cara do gato vão / crescendo os bigodes” Raizan

“De um lado e do outro / da cara do gato vão / crescendo os bigodes” Raizan . pronta entrega

“Bem se anunciou / e o olho do gato avisou / a nova estação” Mantarô

“Cabe a mim partir / mas a ti cabe ficar / e os tempos são dois” Buson

“Na água cristalina / nada pra lá e pra cá / uma tartaruga” Shiki

” Silêncio: as cigarras escutam o canto das rochas” Bashô . pronta entrega

“Tu ascendes a luz / e eu te mostro como é linda / a bola de neve ” Sora . pronta entrega

“A papoula expõe / suas mais formosas dobras / a quem quiser ver” Saimaro . pronta entrega

“Lua em noite fria/ e entre árvores desfolhadas / três bambus com folhas” Buson







